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Tabaco: restabelecimento brasileiro como um grande exportador
Autores: Adrian Cordeiro e Letícia Alves O tabaco está presente na história brasileira antes mesmo do período colonial e sua produção tem sido incentivada aos longos dos anos tornando o Brasil um grande exportador do produto. Porém, houve uma queda nos valores totais de exportações da planta nos últimos anos devido às ações dos governos europeu e estadunidense de diminuir o consumo de seus derivados. Ao contrário do que muitos esperavam, mesmo com uma queda na safra, a comercialização do tabaco obteve um desempenho positivo apesar da pandemia. Um exemplo é o caso do Rio Grande do Sul, onde mesmo com fatores climáticos contrários a um aumento da produção, aqueles que apostaram na atividade estão sendo recompensados com um aumento
Tabaco: reencontro com um antigo conhecido
O modelo econômico baseado na agroexportação acompanha o Brasil desde os primórdios da ocupação colonial pelos portugueses. Ao longo da história esse perfil de exportação gira em torno de um produto específico, primeiro observa-se a primazia da cana de açúcar, do açúcar em si como produto manufaturado, posteriormente observa-se a ascensão do café, e então a “marcha para o norte” e o Ciclo da Borracha, que é substituído para o que hoje conhecemos como primazia da soja, o carro chefe das exportações brasileiras. Entretanto, é notável a existência de um produto que acompanha todos esses grandes ciclos. Ainda que não tenha ocupado por muitos anos o topo das exportações ou o lugar de principal produto de exploração comercial
Potencial Exportador dos Vinhos, Espumantes e Espumosos do Brasil
De modo geral, ao se pensar em referências de vinhos e espumantes no mundo, o enfoque se torna quase sempre o Velho Continente. De fato, a Europa carrega uma forte tradição vinícola em países como França e Itália, onde ocorrem premiações mundiais muito significativas para esse mercado. No entanto, outras regiões do globo também possuem uma crescente produção de bens advindos da uva, como é o caso brasileiro. Diante do processo histórico colonial, diversos imigrantes europeus vieram ao continente americano trazendo consigo tradições relacionadas ao cultivo e produção de vinhos espumantes. O Rio Grande do Sul é um estado que se destaca nesse sentido, sendo responsável em 2020 por mais de 90% da exportação desses produtos para fora do país,
O NORDESTE E A EXPORTAÇÃO DE VINHOS E ESPUMANTES
Segundo dados do ComexStat de 2020, houve um aumento no volume de exportações de vinhos e espumantes, de NCM/SH 22041010, em relação ao ano de 2019, saindo do valor de US$ 220.687 para US$ 525.778 em 2020. Alguns especialistas apontam que esse aumento ocorreu por contribuição da elevação do consumo dessas bebidas tanto no Brasil quanto no exterior, e também por conta da desvalorização do real frente ao dólar e ao euro (WINE SOUTH AMERICA). O estado brasileiro que mais exporta esse NCM/SH é o Rio Grande do Sul, tendo um saldo crescente desde o ano de 2015 e sendo responsável por cerca de 97,3% da exportação de vinhos e espumantes. Além disso, o estado é conhecido por possuir algumas
O IMPACTO DO COVID NA EXPORTAÇÃO DO MINÉRIO DE FERRO BRASILEIRO
Atualmente o Brasil encontra-se no pódio entre os principais exportadores de minério de ferro em escala mundial, ficando atrás apenas da China e da Austrália. Tal recurso natural se concentra, no território brasileiro, em dois estados: Minas Gerais e Pará, os quais representam em mais de 90% as exportações nacionais de tal commodity. Apesar da exportação chinesa ser expressiva, ainda assim o país necessita importar o minério do solo brasileiro, por conta da melhor qualidade encontrada na terra. No primeiro trimestre de 2020 o minério de ferro representou 82% do valor total da renda conseguida pelas exportações brasileiras. Desse modo, o mesmo exercita um papel fundamental para a balança comercial brasileira, ocupando o terceiro lugar nas exportações globais do país,
EXPORTAÇÕES DE MINÉRIO DE FERRO: A IMPORTÂNCIA DA CHINA
O Brasil foi o segundo país que mais exportou minérios de ferro não aglomerados no mundo, sendo responsável por 24,7% de todas as exportações, ficando atrás apenas da Austrália (56,37%). A característica principal das exportações australianas e brasileiras é que são altamente impulsionadas pelo crescimento da China, que tem tido, desde o início dos anos 2000, alta demanda do minério. A China ocupa a posição de maior importador do mundo e é mantida com longa distância dos outros colocados no ranking. Considerando que os países que mais importaram este tipo de minério de ferro, em 2018, foram China (72,63%), Japão (6,91%), Coréia do Sul (4,31%), Países Baixos (1,61%) e Taiwan (1.57%). Ou seja, comparando a parcela ocupada pela China, os
PANORAMA DOS PRINCIPAIS ESTADOS EXPORTADORES DE SUCO DE LARANJA
O suco de laranja é um dos principais produtos exportados pelo país. Segundo dados do site Comex Stat, entre os anos de 2017 e 2020, as regiões do Brasil que mais exportaram o sumo de laranja foram as regiões Sudeste, Sul e Nordeste. Na região Sudeste o estado que lidera a exportação é São Paulo com valor FOB (US$) de $392.140.917, já na região Sul do país temos o Paraná que aparece em segundo na lista de estados que mais exportam com valor FOB (US$) de $23.661.261. O terceiro estado que mais exporta o sumo de laranja é Sergipe, localizado na região nordeste do Brasil, os números FOB (US$) de Sergipe é de $18.613.214, todos os dados de janeiro a
EXPORTAÇÃO DE SUCO DE LARANJA: SEUS TIPOS E DIFERENÇAS
O Brasil é o maior exportador de suco (sumo) de laranja do mundo, de acordo com o The Atlas of Economic Complexity, foi responsável, em 2018, por cerca de 44,45% de todas as exportações do produto no globo. E quando se fala de sua exportação, surgem questionamentos sobre os tipos de suco e a melhor opção a se fazer. Isso porque para fins de exportação, o suco tem duas formas mais comuns: concentrado e não concentrado – na denominação internacional, Frozen Concentrate Orange Juice, ou simplesmente FCOJ, e Not From Concentrate, ou NFC, respectivamente. As principais diferenças entre os dois tipos estão nos processos que passam. O FCOJ passa por evaporadores para retirar parte da água e quaisquer substâncias voláteis,
O POTENCIAL DE EXPANSÃO DO MERCADO PRODUTIVO A PARTIR DO AMENDOIM
Dados do site ComexStat (2020) apontam que as exportações do amendoim descascado, de NCM/SH 12024200, se destacam com um progressivo crescimento nos anos de 2016 a 2020. Sendo o estado de São Paulo o maior produtor e principal exportador desse bem no Brasil. Contudo, apesar dos saldos positivos associados a essa exportação, vale-se ressaltar que esse montante equivale a comercialização de um produto in natura, ou seja, está em sua origem vegetal sem passar por nenhum tipo de transformação, portanto de menor valor agregado, já que o mesmo não possui algo que o diferencie de outros bens da classificação 12024200. Diante de um mercado tão amplo de produtos derivados dessa oleaginosa, é importante nos atentarmos ao potencial de produzir outros
Desafios e Oportunidades na produção e exportação do amendoim
O amendoim desponta no rol de produtos exportados pelo Brasil desde de 2016. E, apesar de representar apenas 0,30% do total da cesta de exportações, é possível notar que os índices de exportação desse produto estão crescendo significativamente desde o ano indicado. Só no período de janeiro a setembro de 2020, o amendoim — seja ele triturado, em grãos, ou o próprio óleo do amendoim — o montante de exportação do amendoim foi de impressionantes U$$250 milhões. Diante da exemplificação da importância e da presença desse produto no mercado de exportações, o texto abaixo tem como objetivo a demonstração de oportunidades e desafios relacionados à produção e à exportação do amendoim no Brasil. No que se refere ao seu cultivo,